T´Amaranto – Festival de Teatro de Amarante brinda o público com comédias
De 26 a 28 de julho é tempo da 21.ª edição do T’Amaranto – Festival de Teatro de Amarante animar o Claustro da Câmara Municipal. Em palco, “Ibéria”, “Amigos com benefícios” e “A última cartada” para assistir, gratuitamente, sempre com início às 22h00. O acesso é limitado à lotação do espaço.
E porque “rir é o melhor remédio”, ao longo dos três dias, três comédias.
A primeira peça a subir a palco é “Ibéria” que retrata uma grande batalha em que o absurdo, a ironia e o humor lutam com lendas, factos históricos e episódios inverosímeis! Estamos perante uma criação original da companhia “Peripécia Teatro” da autoria de Ángel Fragua, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho, três atores oriundos dos dois países Ibéricos. Esta criação remonta a 2004 e circulou já por inúmeros teatros e festivais durante 13 anos em Portugal, Espanha e Brasil, abrangendo milhares de espetadores. Chega agora a Amarante. Com o propósito de celebrar os 20 anos de história da companhia o elenco propõe-se revisitar esta criação que foi um marco na história da Peripécia Teatro, promovendo uma reflexão divertida (e crítica) sobre a História peninsular, e um contributo para a aproximação cultural através da arte.
No sábado, 27 de julho, “Amigos com benefícios”, escrita por John Borg, protagonizada por Sofia Alves e que conta ainda com Diogo Lopes e Filipe Matos no elenco, promete deixar todos a rir. “A história sobre a vida familiar de uma Pastora, de uma igreja com contornos e ideias radicais, que se depara com problemas inesperados como é o exemplo do seu filho ser gay e querer assumir uma relação”. Uma peça sobre temas atuais, para nos divertir e fazer refletir ao mesmo tempo. Uma produção Teatro Dramax Oeiras, com a direção de Celso Cleto.
O encerramento do festival, domingo, 28 de julho, está a cargo do T’Amaranto – Grupo de Teatro de Amarante que apresenta a “A última cartada”. Esta comédia familiar conta a história de uma típica família falida. Um casal tenta a todo o custo casar a sua única filha, Diana, com um bom partido em prol de melhorar a sua situação financeira atual. “Diana desprovida de inteligência, deixa-se levar pelas cantigas de Zeca Guedes, seu namorado cleptomaníaco, contudo aceita de todo o grado o pretendente que lhe arranjaram, Juca Galheiro herdeiro de uma quinta e amante de animais. Todos são muito bem tratados pela criada da casa, Josefa sempre bem-disposta e atenta, apesar dos seus problemas de barriga. Toda a envolvência entre as personagens e seus trejeitos prometem momentos de grande diversão” ou não estivéssemos perante uma comédia.