“Parque Florestal de Amarante, uma Obra Centenária” para ver em Espanha
Encerrou, a 17 de fevereiro, a exposição “Parque Florestal de Amarante, uma Obra Centenária”, no Convento de São Francisco, a sede da “Fundación Rei Alfonso Enriques”, em Zamora, Espanha. A cerimónia de encerramento contou com um concerto da Orquestra do Norte.
250 quilómetros separam Amarante de Zamora, duas cidades que têm muito em comum: desde a cultura às paisagens, passando pelos costumes e tradições, até à gastronomia.
Recorde-se que, em Portugal, a inauguração da exposição “Parque Florestal de Amarante, uma Obra Centenária” foi a 17 de dezembro de 2016, nos Paços Perdidos da Câmara Municipal de Amarante. Dia em que foi também lançado o livro com o mesmo título e uma edição numerada de 200 postais. Refira-se que todas essas atividades surgiram no âmbito da comemoração dos 100 anos de Regime Florestal da Serra do Marão, cujos eventos irão prolongar-se por cada uma das 4 estações do ano.
Verónica Teixeira Pinto, da Associação para a Criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto comentou, em jeito de balanço, que uma exposição que leva o nome de Joaquim Teixeira Pinto e de Eduardo Teixeira Pinto, dois fotógrafos amarantinos, fora de Portugal “é sempre uma mais-valia. Estamos muito satisfeitos e agradecemos à Câmara Municipal de Amarante esta ida fora de portas”. A Associação tem, como se conhece, como principal objetivo criar o Museu Eduardo Teixeira Pinto mas “nunca nos esquecemos que um dos nossos propósitos é também divulgar os nomes dos fotógrafos”, esclarece. “Esta exposição em Zamora permite que aquelas pessoas possam conhecer estes nomes e isso para nós é muito gratificante”.
Patente ao público, desde 13 de janeiro, em Zamora, a exposição tem despertado a curiosidade dos visitantes. “Logo na inauguração, muitas pessoas vieram ter comigo a perguntar-me sobre os fotógrafos mas também sobre Amarante. Havia quem já conhecesse, em particular, a obra do meu pai, mas tive muita gente a vir ter comigo só para me dizer que, a julgar pelas fotos, Amarante devia ser um sítio fantástico, uma cidade idílica!”.