Ministro do Ambiente presidiu à inauguração da ETAR de Vila Meã

João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente, o Presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar e o Vice-Presidente do Conselho de Administração das Águas do Norte, José Martins Soares, inauguraram a 27 de maio, a ETAR de Vila Meã. Trata-se de um investimento de cerca de 2.66 milhões de euros que vai possibilitar a melhoria da qualidade ambiental do Município de Amarante.

José Luís Gaspar destacou a importância deste equipamento uma vez que “estamos a tratar dois dos mais básicos e importantes serviços que um concelho evoluído pode ter, que são o tratamento dos seus efluentes preservando o meio ambiente e o fornecimento de água potável de confiança aos nossos cidadãos”.

Para o Presidente da autarquia “Amarante é uma cidade comprometida com a responsabilidade e com a sustentabilidade ambiental. O nosso concelho é procurado pela nossa beleza paisagística e pela nossa qualidade ambiental (…) este é um património inigualável e é um dos nossos melhores cartões-de-visita.” Num discurso voltado para a qualidade das águas do Rio Tâmega e preservação deste património, José Luís Gaspar lembrou que “a nossa responsabilidade, enquanto políticos, é deixarmos um Município e um país melhor. Pela minha parte, é por isso mesmo que lutarei, enquanto Presidente de Câmara e enquanto amarantino”.   

Dirigindo-se aos presentes, o Ministro do Ambiente, frisou a importância da obra uma vez que o trabalho desenvolvido com o tratamento de águas e de saneamento “tem sido notório nos benefícios para o bem-estar das populações e do ambiente.” João Pedro Matos Fernandes reiterou ainda que “é indispensável gerir com nobreza a rede de águas pluviais”.

Com uma capacidade para servir mais de 12 mil habitantes, a entrada em funcionamento das novas infraestruturas vai permitir uma melhoraria na qualidade das águas do rio Odres, bem como da bacia hidrográfica do Tâmega e, consequentemente, a qualidade de vida da população. A curto prazo será desativada a ETAR de Figueiró passando os respetivos efluentes a ser encaminhados para o tratamento na nova ETAR de Vila Meã.

Estes investimentos foram cofinanciados em 67% pela União Europeia, através do Programa Operacional Temático de Valorização do Território, no âmbito do QREN.