- 36 obras de 18 autores internacionais
- Museu Amadeo de Souza-Cardoso – Entrada grátis
À semelhança do ano passado, o MIMO Festival Amarante volta a apostar na Arte com a mostra “Abstração. Arte Partilhada Coleção Millennium bcp” que vai ocupar o Museu Amadeo de Souza-Cardoso de 26 de Julho a 27 de Outubro. São 36 obras de 18 autores nacionais e internacionais, como Maria Helena Vieira da Silva, Arpad Szenes, Paula Rego, Menez, Mário Cesariny, Júlio Pomar, Ângelo de Sousa, Jorge Pinheiro, Manuel D’Assumpção, Nikias Skapinakis, Nadir Afonso, António Palolo, Eduardo Nery, Eduardo Batarda, Teresa Magalhães, Pedro Casqueiro, Fernando Aguiar e Artur Rosa.? Artistas que se debruçaram sobre o abstraccionismo que foi, no século XX, um dos mais poderosos movimentos de afirmação da arte contemporânea. Na sua arte, os artistas trabalham a linguagem das cores que articulam como se fizessem música. Procuram responder a perguntas como estas: O que diz o vermelho que é diferente do que diz o azul ou o amarelo? Como é que formas e cores se entrecruzam? De forma eloquente, Raquel Henriques da Silva, curadora, resume a exposição concebida para o MIMO Festival Amarante: “Abstração reúne pinturas de alguns dos mais importantes artistas portugueses do século XX. De maneiras diversas, todos eles são vanguardistas: defendem o compromisso da arte com as transformações sociais e culturais e admiram as personalidades de 1900 que, com radicalidade, cortaram com as heranças do passado.” E a fasquia volta a ser colocada bem alto, pelo que o público vai poder admirar – com entrada gratuita, como em tudo no MIMO – obras emblemáticas de alguns dos nomes mais relevantes da artes plásticas e pintura portuguesa. ? O embaixador António Monteiro, presidente da Fundação Millennium bcp, realça que “a exposição em Amarante revela uma linguagem pictórica que marcou profundamente o século passado: a Abstração. Ao núcleo de excecional valia, interagindo com o público numa ampla partilha de cultura e de conhecimento, em ambiente de festa e de cor.” Lu Araújo, fundadora e promotora do festival, chama a atenção para um detalhe curioso tendo em conta que o MIMO acontece em Portugal e no Brasil: “Vieira da Silva e Arpad Szenes viveram no Brasil e pelo que é muito estimulante tentarmos encontrar influências cruzadas com certas personagens da cultura e intelectualidade brasileira, como Cecília Meireles, Carlos Scliar, Djanira, Murilo Mendes.”
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