Município promoveu junto da comunidade escolar formação em Suporte Básico de Vida

O Município de Amarante, consciente da importância da formação em Suporte Básico de Vida, realizou ações de formação para alunos do 11º ano de escolaridade e pessoal não docente. A sessão foi ministrada pela Associação Nacional de Emergência, Socorro e Catástrofe, através do Projeto “Somos Um”, uma Associação sem fins lucrativos e certificada pelo Instituto Nacional de Emergência Médica – INEM.

O início de setembro foi então marcado pela formação para o pessoal não docente, trabalhadores afetos ao Município, num total de cerca de 400 colaboradores.

A ação de formação para os alunos decorreu no ano letivo que terminou em junho e contemplou 48 alunos do Externato de Vila Meã, 24 alunos do Colégio de São Gonçalo, 24 alunos do CENFIM e 10 alunos da EPALC, num total de 106 estudantes.

Para Adriano Santos, Vereador com o Pelouro da Educação, “O Município de Amarante orgulha-se de ter realizado, em parceria com a Associação Nacional de Emergência, Socorro e Catástrofe, estas ações de formação. Formámos cerca de 400 colaboradores municipais e 106 alunos, reforçando a capacidade da nossa comunidade em responder a emergências. Apostamos na educação e na formação contínua, essenciais para aumentar a literacia em saúde e garantir que mais vidas possam ser salvas em situações de paragem cardiorrespiratória.”

No decorrer desta iniciativa, o enfermeiro Pedro Luís, presidente da Associação Nacional de Emergência, Socorro e Catástrofe, apresentou alguns dados, designadamente que, em Portugal, só 19% das pessoas é que conseguem fazer o suporte básico de vida, por exemplo, a uma pessoa que entra em paragem cardiorrespiratória, contrastando com outros países europeus, onde a média se encontra nos 59%.

O projeto “Somos Um” coloca em prática a Resolução nº 262/2021 da Assembleia da República e conta com o apoio da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde e da Ordem dos Enfermeiros e tem como objetivos: massificar a formação em suporte básico de vida, aumentar a literacia em saúde e a taxa de sobrevivência nas situações de paragem cardiorrespiratória e diminuir a taxa de morbilidade, através da rápida identificação e acionamento de meios de socorro.