António Zambujo atua em Amarante a 19 de agosto
O conceituado artista António Zambujo vai dar um concerto no Parque do Ribeirinho, no dia 19 de agosto, pelas 22h. Este é mais um concerto integrado na agenda cultural do Município – Palcos de Verão. A entrada é livre!
“Com uma cadência certa e segura, António Zambujo vai disseminando os seus talentos – assim se explica, por exemplo, a presença de um grupo (Angelite) de Vozes Búlgaras no seu terceiro álbum, Outro Sentido, publicado em 2007. O disco permite ao cantor de Beja edições na Europa e nos Estados Unidos e, em simultâneo, o direito a reclamar um lugar autónomo e eleito no planeta da world music, salvaguarda para muitos dos que, em diferentes latitudes, ousam a diferença, que pode passar sobretudo pela autenticidade, como é o caso. Com o álbum, lançado no selo World Village da editora Harmonia Mundi, e com as suas constantes viagens, Zambujo conquista novas praças-fortes de divulgação, nomeadamente a francesa (Outro Sentido esteve colocado no topo de vendas da poderosa cadeia FNAC). Outra “excursão” altamente compensadora leva-o ao Brasil, com valiosas colaborações (Ivan Lins, Roberta Sá, Zé Renato) e com aplausos insuspeitos e entusiásticos (com destaque para a declaração de Caetano Veloso: “Quero ouvir mais, mais vezes, mais fundo (…) É de arrepiar e fazer chorar”.
Em 2015 António Zambujo voltou sem medo onde já foi feliz: aos palcos. Começou o ano em Paris, onde deu 13 concertos em 12 dias e chegou ao nº1 do top de World Music do iTunes francês. Mais tarde, e depois de 3 noites entre os Coliseus do Porto e Lisboa, foi agraciado com dois Globos de Ouro para Melhor Intérprete Individual e Melhor Música, com “Pica do 7”. Em Junho seria condecorado pelo Presidente da República com a comenda de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
São noites em que nos sentimos convocados a agradecer-lhe todos estes anos, todas estas canções, todos estes momentos em que a sua voz foi o espelho, necessariamente melhorado, das nossas próprias vozes. E lá estaremos, ao lado de quem nos chama, sem nunca nos gritar”.