Já arrancou a 1ª fase da obra do Sistema Viário Central de Vila Meã
Um dia “histórico e consensual” para o Presidente da Câmara de Amarante que apresentou, a 4 de julho, a primeira fase da obra de construção do Sistema Viário Central de Vila Meã. Uma empreitada “estruturante”, cujo custo global irá ultrapassar os 3 milhões de euros, “mas isto não é despesa, é investimento, pois acreditamos firmemente no retorno”, esclarecia José Luís Gaspar, visivelmente agradado. A construção do acesso de Vila Meã às autoestradas A4 e A11 está já em curso e estima-se que esta primeira fase esteja concluída nos próximos seis meses. Terminada esta fase da obra, será lançado o concurso para a fase 2.
O autarca relembrou a morosidade da empreitada que acabou por ser “penosa” para todos, explicando que tudo foi feito para evitar o recurso à posse administrativa dos terrenos, com vista ao arranque da obra, mas a verdade é que “ao fim de dois anos de negociações falhadas, não se podia esperar mais”. No entanto, acredita o edil que “no final, todos se sentirão satisfeitos com a obra”.
Trata-se de uma obra que vai projetar Vila Meã – “historicamente, desde há 100 anos Vila Meã era um polo comercial e é importante recuperar essa centralidade”.
A primeira fase custará 1,4 milhões de euros, mais IVA, e terá uma extensão de cerca de 800 metros, ligando a zona do quartel dos bombeiros ao nó da autoestrada. Por sua vez, a segunda fase, que deverá arrancar no primeiro trimestre de 2018, custará cerca de 800 mil euros e terá 400 metros de extensão. Aquele lanço assegurará a ligação até à zona da Ponte da Pedra, atravessando o rio Odres. Está também previsto um novo acesso à avenida central de Ataíde, “fundamental” para melhorar a fluidez do tráfego no centro da vila.
Além das duas empreitadas, a autarquia estima um encargo de cerca de 800 mil euros com a aquisição de terrenos.
Num gesto de gratidão e reconhecimento, José Luís Gaspar lembrou que “esta é uma obra do vice-presidente Jorge Magalhães Mendes e hoje, apesar de não poder estar aqui connosco, ele está muito feliz com isto”. Aliás, o Professor Jorge Mendes é o primeiro subscritor do documento que foi simbolicamente assinado pelos presentes e deixado, para a posterioridade, no interior da primeira pedra da obra.