Marânus de Teixeira de Pascoaes sobe ao palco
Para assinalar o Dia Internacional dos Museus, a Filandorra – Teatro do Nordeste leva à cena, no dia 19 de maio, pelas 22h, nos Claustros do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, o espetáculo/performance “Marânus e a sombra do Marão… indefinida…” projeto cénico baseado em fragmentos da obra Marânus de Teixeira de Pascoaes.
Esta iniciativa surge no ano em que culmina o Triénio Pascoalino, um conjunto de eventos desenvolvidos desde 2014 pela Câmara Municipal de Amarante, Biblioteca Nacional de Portugal, entre outras instituições que evocaram a importância da obra e pensamento de Teixeira de Pascoaes.
Do desafio lançado à Filandorra pela Direção do Museu, tendo em conta o tema eleito pelo ICOM – Conselho Internacional de Museus para o Dia internacional dos Museus/2017, Museus e histórias controversas: Dizer o indizível em museus, com o intuito de refletir para as consequências da ação humana no respeito pela diversidade da natureza, surgiu o tema deste espetáculo/performance, “Marânus e a sombra do Marão… indefinida”. Marânus é a mais famosa obra de Teixeira de Pascoaes que elege a Serra do Marão como a acolhedora montanha sagrada onde o poeta mergulha numa profunda comunhão com a mãe natureza e a pluridade dos seres que a constituem.
Evocando o “panteísmo de Pascoaes”, em que o jogo das linguagens artísticas (teatro, música, plástica) se mistura com efeitos de luz, som e fogo, o espetáculo configurará um espaço de encontro e empatia entre a poesia dramatizada de Pascoaes “dita” pela voz e corpo dos atores e o público.
Esta performance prolongará as atividades de programação do Museu de 22 a 25 de maio, com sessões contínuas para as escolas e público em geral, com destaque para o dia 22 de maio, com o Museu e a Filandorra a “celebrarem” o Dia do Autor Português com Teixeira de Pascoaes, o poeta maronês.
O projeto “Marânus e a sombra do Marão… indefinida…” foi criado e desenvolvido pela Filandorra em estreita colaboração com a equipa do Serviço Educativo do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso e decorre do Protocolo de Cooperação entre a Filandorra e o Município de Amarante.