Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa
O Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa, que decorre entre 6 de maio e 23 julho de 2017, durante os fins de semana, percorrendo quintas barrocas dos municípios do Tâmega e Sousa, propõe 20 dias de programação cultural, 60 concertos, 20 espetáculos para famílias e 14 novas criações, envolvendo artistas de referência nacional e internacional da música contemporânea e coletividades culturais do Tâmega e Sousa.
O primeiro fim de semana do Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa arranca nos dias 6 e 7 de maio, sábado e domingo, no Solar dos Magalhães, no centro da cidade de Amarante.
No sábado, dia 6, o festival tem início às 15h30, com as peças de teatro para famílias O Zé do Telhado e O Castelo Assombrado, pela companhia Marionetas da Feira, seguindo-se, pelas 16h00, um ciclo de concertos com o Trio de Cordas Ricardo Tojal, Captain Boy e Filho da Mãe. À noite, pelas 21h45, sobem ao palco os Virgem Suta.
No domingo, às 15h30, atua a Tuna de Fridão, seguida, às 16h30, de um espetáculo de marionetas inspirado numa lenda do concelho de Amarante – Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Penedo da Moura –, concebido pela Limite Zero. O programa continua, às 16h00, com um concerto de comunidade – Primeiro Andamento –, com direção artística de Ricardo Baptista e António Serginho e criação e composição de Teresa Melo Campos e Ricardo Coelho com Propagode (Amarante), Rancho Folclórico de Baião e Rancho Folclórico de Santa Maria de Maureles (Marco de Canaveses).
O Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa é um projeto cofinanciado pelo Norte 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
No fim de semana de 20 e 21 de maio, o Festival viaja até ao Marco de Canaveses, tendo como palco as Obras do Fidalgo. O programa inclui, no dia 20, a peça de teatro para famílias Ephemeros, a vida num só dia, pela companhia Teatro em Caixa (15h00), um ciclo de concertos com Filipe Sambado, Éme e Lavoisier (16h00) e um concerto de Salvador Sobral (21h45) e, no dia 21, uma atuação do Grupo de Concertinas de Sobretâmega (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda dos quatro irmãos, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Primeiro Andamento (17h30).
A Casa da Companhia, em Penafiel, acolhe o Festival no fim de semana de 27 e 28 de maio. O programa inclui, no dia 27, a peça de teatro para famílias Baile das histórias, pela companhia Pé de Xumbo (15h00), um ciclo de concertos com de Turquoise, João Martins & Carlos Santos e Luca Argel (16h00) e um concerto de Sean Riley & The Slowriders (21h45) e, no dia 28, uma atuação do Grupo de Guitarras de Penafiel (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda da Pena Fiel, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Segundo Andamento (17h30).
Celorico de Basto é o destino do quarto fim de semana do Festival, a 3 e 4 de junho, e tem como cenário a Casa da Boavista. O programa inclui, no dia 3, a peça de teatro para famílias Talvez, pela companhia Nuvem Voadora (15h00), um ciclo de concertos com Bié, Mute Swimmer e Manish Pingle (16h00) e um concerto de Celina da Piedade (21h45) e, no dia 4, uma atuação do Grupo de Cavaquinhos de Arnoia (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Castelo de Arnoia, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Segundo Andamento (17h30).
De Celorico de Basto percorremos o caminho até Felgueiras, que nos leva à Casa de Simães, no fim de semana de 10 e 11 de junho. O programa inclui, no dia 10, a peça de teatro para famílias Guarda mundos, pela companhia Teatro da Didascália (15h30), um ciclo de concertos com Dawn Bird, José Valente e Valter Lobo (16h00) e um concerto dos First Breath After Coma (21h45) e, no dia 11, uma atuação dos Audivi Vocem (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Bom Jardim dos Coelhos, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Segundo Andamento (17h30).
A Casa de Vila Verde, em Lousada, abre as suas portas ao Festival no fim de semana de 17 e 18 de junho. O programa inclui, no dia 17, a peça de teatro para famílias Ez sapadores, pela companhia Projecto Ez (15h15), um ciclo de concertos com Vai e Vem, Luís Severo e Primeira Dama (16h00) e um concerto dos Best Youth (21h45) e, no dia 18, uma atuação do Grupo de Bombos “Os Amigos de Caíde de Rei” (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Zé do Telhado, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Terceiro Andamento (17h30).
No fim de semana de 1 e 2 de julho montamos o palco na Casa da Quinta da Calçada, em Cinfães. O programa inclui, no dia 1, a peça de teatro para famílias Muita tralha pouca tralha, por Catarina Requeijo (15h30), um ciclo de concertos com Calcutá, Marco Luz e Old Jerusalem (16h00) e um concerto dos Dead Combo (21h45) e, no dia 2, uma atuação das Concertinas do Vale do Bestança (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do cantador, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Terceiro Andamento (17h30).
A Casa da Soenga, em Resende, recebe o Festival no fim de semana de 8 e 9 de julho. O programa inclui, no dia 8, a peça de teatro para famílias Mariela, pela companhia Nuvem Voadora (15h30), um ciclo de concertos com Ana, Homem em Catarse e Gobi Bear (16h00) e um concerto dos Birds Are Indie (21h45) e, no dia 9, uma atuação do Grupo de Bombos “BomMouros” (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do sardão de Cárquere, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Terceiro Andamento (17h30).
No penúltimo fim de semana, a 15 e 16 de julho, o Festival visita o Solar dos Brandões (Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins), em Paços de Ferreira. O programa inclui, no dia 15, a peça de teatro para famílias Mito móvel, por Vera Alvelos (15h00), um ciclo de concertos com Villa Nazca, The Partisan Seed e Coelho Radioactivo (16h00) e um concerto de Noiserv (21h45) e, no dia 16, uma atuação das Castanholas de Freamunde – Pedaços de Nós (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda dos três sapinhos, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Quarto Andamento (17h30).
O Festival encerra o seu périplo no Solar da Fisga, em Castelo de Paiva, no fim de semana de 22 e 23 de julho. O programa inclui, no dia 22, a peça de teatro para famílias A Odisseia, por Jorge Loureiro e Leonor Barata (15h00), um ciclo de concertos com Lourenço Crespo, Grutera e Mint & Brook Trout (16h00) e um concerto de Samuel Úria (21h45) e, no dia 23, uma atuação dos Amigos da Sexta (15h30), o espetáculo de marionetas Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Marmoiral de Sobrado, pela Limite Zero (16h30), e o concerto de comunidade Quarto Andamento (17h30).
A 28 de abril decorreu, na Quinta da Aveleda, em Penafiel, a apresentação oficial do Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa, uma iniciativa promovida Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa), em articulação com os municípios que a integram e em parceria com a Direção Regional de Cultura do Norte e a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal.
A sessão contou com a presença do Presidente do Conselho Intermunicipal da CIM do Tâmega e Sousa, Inácio Ribeiro, da representante do Diretor Regional de Cultura do Norte, Fernanda Araújo, do Presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, do Vogal da Autoridade de Gestão do Norte 2020 – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Jorge Nunes, e do Diretor Executivo da Opium, entidade responsável pela direção executiva e artística do Festival, Carlos Martins.
Inácio Ribeiro destacou “o papel do barroco enquanto elemento de união do território do Tâmega e Sousa, servindo de mote a uma iniciativa cultural conjunta – o Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa – pensada para todos os públicos”.
Este trabalho em rede foi também apontado por Fernanda Araújo como uma das “características incontornáveis do evento, que salientou, ainda, o facto de este assumir uma nova abordagem em relação ao património, ao percecioná-lo como mediador de expressões artísticas e turísticas, indo, assim, ao encontro da missão da Direção Regional de Cultura do Norte”.
O empenho dos municípios no quadro da articulação intermunicipal mereceu igualmente o enfoque de Jorge Nunes, que reconheceu os “esforços encetados pelo Tâmega e Sousa em termos de cooperação e associativismo”.
Carlos Martins fez referência ao grande desafio do Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa: “valorizar o património, em particular o de estilo barroco, do ponto de vista da vivência, dando-lhe novas leituras e tornando-o mais atrativo. Na sua perspetiva, este Festival é sinónimo de festa e de celebração, mas é, sobretudo, um convite a viver o património, a conhecer as quintas, a maioria privadas, criando espaços onde as pessoas podem contactar com as comunidades locais e as suas expressões artísticas e conhecer artistas de referência nacional e internacional”.
Para Melchior Moreira o Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa é “um projeto inovador, com potencial para ser replicado por outras Comunidades Intermunicipais, pela sua escala, pela ligação entre a cultura e o turismo e pela capacidade de atração de novos públicos”.